A Quadrante, Engenharia e Consultoria S.A., é o resultado de uma parceria entre os sócios João Silveira Costa, Nuno Pais Costa e Nuno Batista Marques, que se conheceram durante os tempos universitários no Instituto Superior Técnico. Depois de terem adquirido alguma experiência profissional relevante, findos os cursos, decidiram criar a sua própria empresa em 1998, tendo como base desde o início e até aos dias de hoje, os projectos de estruturas. Sendo considerada uma referência no seu sector a nível nacional, a empresa tem crescido e expandido para outros mercados além-fronteiras como o brasileiro, o chinês, o norte-americano, o italiano, o romeno, o angola, moçambicano, cabo-verdiano e espanhol. Neste momento a Quadrante tem escritórios em Lisboa, São Paulo, Madrid, Argel e Maputo. Em todos eles trabalham diariamente equipas de profissionais multidisciplinares, que procuram constantemente oferecer o melhor e mais tecnológico serviço aos seus clientes.
A Quadrante destaca-se concretamente na entrega de serviços ligados à gestão de projectos, estruturas, sustentabilidade, hidráulica, vias e estradas, ambiente, Arquitectura, e ainda IMS (Infrastructure Management System). Os seus projectos incluem superfícies comerciais, escritórios, hospitais, habitações, hoteis e resorts, concessões de estradas e auto-estradas, instalações de produção e transformação de energia e, coordenação de parcerias público-privadas, abraçando e acreditando em todos eles como grandes desafios.
Neste artigo dar-lhe-mos a conhecer um dos seus projectos de Arquitectura: uma moradia unifamiliar num monte alentejano!…
Uma casinha num monte alentejano faz parte do idílico de muitos de nós, apesar de ser um projecto concretizável apenas para alguns de nós. O projecto que se segue nas imagens anexas refere-se a uma encomenda privada para a implantação de uma moradia unifamiliar ao largo de Grândola. Concebida pelo arquitecto João Rainha Castro, o projecto data de 2005 tendo sido o ano da sua construção em 2008. Trata-se de uma moradia atípca na paisagem alentejana, sendo ao contrário da maioria, um volume de formas contemporâneas. Não obstante o conceito do projecto respeitou de certo modo, as tradicionais casinhas alentejanas, de paredes caiadas, telhados de duas águas, alçados simples e dimensões reduzidas.
A nivelação da casa sobre o terreno, foi feita a partir de uma espécie de plinto longitudinal de xisto, permitindo assim uma circulação homogénea em todo o perímetro da casa. O desenho do projecto é muito simples e básico no seu conteúdo, permitindo uma leitura visual e usabilidade também elas simples e eficazes, características próprias de uma casa de férias no Alentejo.
A sala é um grande open space que ocupa metade da área total da casa, e o espaço que sobra alberga dois quartos, casas de banho, e cozinha. As paredes aqui são reduzidas ao essencial para a sustentabilidade da casa, dando aso a um grande número de paredes-janelas que projectam os momentos da casa no exterior.
Na imagem vemos a grande sala de estar que aglutina vários momentos e espaços, como o da sala de jantar e ainda, um pequeno pátio interior com umas singelas escadas que conduzem ao acesso ao telhado, e o convidam a usar.
Os materiais construtivos e a decoração modernos e simples, articulam uma vez mais o conceito que esteve na génese de todo este projecto arquitectónico.
A chaminé é um elemento de ruptura em todo o volume da casa funcionando como lareira ao mesmo tempo que entrada de luz zenital na sala de estar, transformando-a num espaço de conforto e cumplicidade.
As formas arquitectónicas são notáveis na verdade, uma vez que são capazes de relacionar elementos simples de uma forma a tornar este um projecto bonito e elegante, e paralelamente contemporâneo sem se rebelar demasiado com o vernacular da região.